Mais de um ano depois voltou a ser primeira opção de Rúben Amorim, num processo de reintegração na equipa e de reforço do moral depois de um início de época onde quase tudo lhe aconteceu.
Primeiro houve a possibilidade de sair definitivamente (interessados não lhe faltavam como os ingleses do Burnley), depois surgiu a renovação contratual, ainda em agosto, até 2025, e posteriormente uma arreliadora lesão que lhe roubou a possibilidade de se impor na equipa.
Jovane Cabral fintou tudo isto com dedicação e a titularidade frente ao Marítimo, mais que um prémio pelo empenho demonstrado nos treinos, é a prova que Rúben Amorim conta com o seu futebol para o que falta da temporada.
Tal como o nosso jornal adiantou oportunamente, apesar de ter poucos minutos, o Sporting não pensa em voltar a emprestar o avançado em janeiro e, por isso, Jovane vai à luta por ter mais oportunidades no plantel, mesmo sabendo que terá de enfrentar forte concorrência nas alas e também na frente de ataque, ele que várias vezes foi utilizado por Rúben Amorim como falso 9.
Com a formação insular, Jovane voltou a ser jogador de equipa, com assistência para o terceiro golo de Paulinho, e mais uma sem número de jogadas que lhe valeram elogios do treinador no final do jogo. «O Jovane não saiu porque estava a jogar mal, mas tinha um limite de tempo e temos de precaver isso. Está a crescer no posicionamento e no entendimento do jogo, está cada vez melhor. O talento está lá, é tentar mantê-lo saudável», disse Rúben Amorim.