Diogo Rochinha chegou ao Sporting no último mercado de verão, mas a verdade é que o extremo tem sido opção escassa para Rúben Amorim. De um período de titularidade quase ininterrupta em Guimarães, o jogador, de 27 anos, passou para um papel de suplente pouco utilizado em Alvalade.
Mas o percurso do ex-Benfica de leão ao peito nem sempre foi assim desde a chegada a Alvalade. Antes pelo contrário. No início desta mesma época, Rochinha participou em sete jogos consecutivos, a maioria deles a sair do banco de suplentes. Depois de falhar o duelo contra o Tottenham em Alvalade, o camisola 16 dos leões foi somando alguns minutos a espaços, mas quase nunca desde início.
A paragem para a realização do Mundial’2022, para o qual Rochinha não foi sequer convocado, podiam ter mudado a vida do extremo em Alvalade, mas a verdade é que o início do ano trouxe um período de grande seca para o ex-Vitória SC. Foram 15 jogos em que o jogador não foi opção para Amorim.
De janeiro a abril sem ser opção
Antes de ser lançado a partir do banco de suplentes diante do Santa Clara, no passado dia 2 de abril, Rochinha tinha sido utilizado pela última vez… a 8 de janeiro. Foi na receção ao Marítimo que somou 25 minutos frentes aos insulares. Daí em diante foram quase três meses sem jogar.
Após este duelo contra o Santa Clara, que coincidiu com o primeiro jogo após a pausa para os compromissos das seleções, Rúben Amorim assumiu que Rochinha é um jogador com qualidade, mas justificou a falta de minutos com o facto do ex-Vitória SC ter de trabalhar mais para ter a sua oportunidade.
Certo é que depois deste confronto com os açorianos, Rochinha marcou presença no banco de suplentes em todos eles. Apenas não foi opção nos duelos contra Gil Vicente e Juventus, tendo somado 35 minutos nos jogos ante o Casa Pia e no fim de semana com o Arouca.
E foi mesmo neste encontro com os arouquenses que Rochinha esteve em evidência. Amorim lançou-o à procura de quebrar a resistência do adversário e o camisola 16 dos leões teve algumas oportunidades em que podia ter feito o gosto ao pé, ele que soma apenas um golo esta temporada.
Saída em janeiro esteve em cima da mesa
Com contrato com o Sporting até junho de 2026, Rochinha teve a porta de saída aberta em janeiro no mercado de inverno. De acordo com a imprensa desportiva nacional, o jogador teve propostas para rumar ao Médio Oriente e a França, mas acabou por continuar em Lisboa.
Depois do período de ‘seca’, Rochinha voltou a ser opção e tem até ao final da época para provar a Rúben Amorim que não só merece mais minutos de jogo, mas também que pode ser uma opção válida na próxima época, numa altura em que se falam das possíveis saídas de Edwards ou Trincão no verão.
